lua me deixa ser teu céu pra que imensa eu te pertença e tu me habites infinitamente lua me deixa ser teu universo posto que tu já és o meu eternizada musa nos meus miúdos versos
Oi, Milene, boa tarde!! Muito devagar, a gente lê cada verso não apenas em sua extensão gramatical, em seu corte proposital, mas em toda a sua vastidão poética e profundidade sentimental. Se a lua deixar há de se ser o céu... É uma idéia mágica, linda mesmo. Há de a lua habitar infinitamente esse céu (outra imagem maravilhosa!) e assim, ser eternizada nos poderosos versos que a autor dá como miúdos... Tão maravilhoso poema que deixei –me acompanhar mais de uma vez as imagens sugeridas, e foram viagens diferentes, a lugares igualmente lindos. Belo, belo, belo. Um abraço carinhoso Marcelo Bandeira
Diante de ti, moura,louca e seminua,
-ora escrava,ora Rainha de Sabá-
com a pele da cor nobre da pantera
E a face cheia de olhos descortinados
É que faço brotar dos rascunhos pobres,
Tragando uma pungência aqui e outra acolá,
Poesias que tenho medo de revelar.
Femeal-maliciosa de corpo e alma-
Debruças diante de mim serpenteada
Com a boca em fogo implorando venenos;
Beijas-me com o beijo sutil da morte
Injetando insensatez nas minhas veias
Contaminando, uma a uma, as palavras
Que consomem, ávidas, meu sangue vivo.
Envenenado com meu próprio veneno
Morro na tua boca, sangrando poesias.
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Oswaldo Antônio Begiato
AMOR
Oswaldo Antônio Begiato
Eu te amo desde que vi o teu primeiro sacolejar de ancas,
Descendo as escadarias da Vigário,
Com cabelos longos e negros e castiços
Em tranças e soçobrando em tua bunda luaceira.
Amei-te com um amor raro, inusitado,
- Incompreensível até -
Encontrado somente em corações revestidos de platina
E nas almas diamanticamente azuis.
Estranho é me pegar descobrindo com um coração enferrujado,
Uma alma desleixadamente coberta de carvão
E tu os impregnando como se fosse um turbilhão irremovível,
Polindo e lapidando tudo com tamanho estardalhaço
Que até o silêncio dentro de mim despertou assustado. E limpo.
Isso sim é amor raro. O teu.
IRRACIONAL
Oswaldo Antônio Begiato
E tu, que de tão irracional,
Me veio amar assim tão bela,
Tão intensamente insensata,
Tão espantosamente desregrada.
Tão menina. Tão frágil. Tão volúvel.
Tão corajosa. Tão intrépida. Dizes-me que eu estou sempre cheio de razão,
Mas dominado pelo medo.
É verdade. Razão e medo são irmãos
Gerados em uma superfecundação heteropaternal:
- Engano e Costume
Aproveitaram-se dos óvulos férteis da insanidade.
A razão enfeia as pessoas.
Quanto mais irracional, mais belas ficam.
Eu cheio de razões e medos fiquei tolo.
Eles me levaram a um enclausuramento de mim mesmo.
Fiquei feio. Fiquei torto.
Bonito é o irracional. Vou ser insensato.
É a insensatez que se engravida dos amores mais belos.
Por isso não chores.
Quero-te olhando, não te quero chorando.
Desejo que possas sempre estar com os olhos livres
Para poder olhar. Poder me olhar.
Olhos livres não se fazem com lágrimas.
Quero, a partir de agora, ser a tua paisagem mais irracional.
oi Milene,
ResponderExcluirTão bom vir aqui e me sentir homem diante de tante sensualidade.
Parabéns.
bjos.w
Oi, Milene, boa tarde!!
ResponderExcluirMuito devagar, a gente lê cada verso não apenas em sua extensão gramatical, em seu corte proposital, mas em toda a sua vastidão poética e profundidade sentimental. Se a lua deixar há de se ser o céu... É uma idéia mágica, linda mesmo. Há de a lua habitar infinitamente esse céu (outra imagem maravilhosa!) e assim, ser eternizada nos poderosos versos que a autor dá como miúdos... Tão maravilhoso poema que deixei –me acompanhar mais de uma vez as imagens sugeridas, e foram viagens diferentes, a lugares igualmente lindos.
Belo, belo, belo.
Um abraço carinhoso
Marcelo Bandeira
Milene realmente voce é uma Musa, beijos !!!
ResponderExcluiroi poetisa amei seu blog vou seguir com maior prazer quando puder faça-me uma visita.beijosss
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