domingo, 6 de novembro de 2011

CAVALA


CAVALA

milene sarquissiano


cavala do tempo

repleta de noite
balança a crina
silente e elegante
enquanto desliza
negril na penumbra
engole a galope
cascos e cometas
pós e silhuetas
e todo caminho
que não seja pasto
que não seja vasto
prado e escuridão

3 comentários:

  1. Bom dia Milene,

    Como é bom e sensual vir aqui neste misto de Bataclan e poesia, de Ilusão e Verdade, de Infinito e Brevidade, de Paixão e Sensualidade, de Mulher e Sabedoria.
    Parabéns. Como sempre volto pra casa com o coração pulsando e crendo.

    "que não seja pasto
    que não seja vasto
    prado e escuridão"

    bjos.w

    ResponderExcluir
  2. Concordo com o Oswaldo; dá vontade da gente galopar nos seusversos e não sair mais deles. Animal!!

    ResponderExcluir
  3. Milene,
    Você faz poesia como que toma sorvete de cupuaçu: cheirando cada lambida e deixando que o sabor nos devore e sejamos incorporados a ele.
    Nossa!

    ResponderExcluir